Submission Number: 47
Submission ID: 47
Submission UUID: 4123a941-b70b-43eb-bcad-42fb2e052b43

Created: Fri, 08/16/2024 - 09:22
Completed: Fri, 08/16/2024 - 09:23
Changed: Fri, 08/16/2024 - 13:49

Remote IP address: 10.2.0.212
Submitted by: Anonymous
Language: Portuguese, Brazil

Is draft: No
Extensionista: Arhon Inacio dos Santos
Descrição do dado:
Repercussão do caso Imani Khalif nas redes sociais 
O caso de Imani Khalif, boxeadora argelina, surtiu muitos comentários nas redes sociais, pois reacendeu a discussão acerca da participação de atletas transexuais nas modalidades de seus respectivos gêneros. Nas mídias digitais, pessoas começaram a acreditar que Imani era atleta transexual – o que foi provado falso, mais tarde – e por isso não deveria estar participando da disputa feminina. Em um post sobre o assunto feito no Instagram pela pesquisadora e socióloga Lilia Schwarcz, pode-se observar diversos comentários que demarcam a intolerância discursiva. Entretanto, para o fim da presente pesquisa, optamos pela imagem inserida abaixo.
A análise da discursividade deve partir dos termos escolhidos – é necessário entender o motivo de tais adjetivos serem considerados pejorativos: pessoa que menstrua ou pessoa que engravida são termos guarda-chuva para acoplar todos os gêneros que se sintam incluídos; torna-se um problema, entretanto (e, desse modo, pejorativo), porque rejeita a binariedade imposta pela sociedade (homem e mulher, masculino e feminino, de forma clara e demarcada). Além disso, pode-se observar, ao final do comentário, que a pessoa faz questão de flexionar o gênero no masculino (“defendê-lo”) – dessa forma, assume um lado e uma opinião de acordo com as palavras que usa – ou os termos que se recusa a usar.


Corpo físico ou social: Corpo social
Corpo social: Sexo
Dados no formato texto:
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Gravação de video: {Empty}
Imagem do dado: http://intoleranciadiscursiva.fflch.usp.br/system/files/webform/insercao_de_dados/47/L1.jpg
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