Submission Number: 220
Submission ID: 221
Submission UUID: c7c791ca-4ecd-4f28-b923-04ec18d7f921

Created: Fri, 09/20/2024 - 13:54
Completed: Fri, 09/20/2024 - 13:54
Changed: Fri, 09/20/2024 - 17:46

Remote IP address: 10.2.0.212
Submitted by: Anonymous
Language: Portuguese, Brazil

Is draft: No
Arhon Inacio dos Santos
O estigma relacionado a tipologias corporais e sua associação a comportamentos é recorrente na literatura. Além de acarretar problemas relacionados à aceitação, é também responsável pela difusão do preconceito através da literatura e outras mídias. Em Harry Potter e a pedra filosofal, de J. K. Rowling, pode-se observar a associação de uma ação maliciosa, como a vigilância excessiva dos vizinhos, a uma característica física da personagem — o tamanho de seu pescoço. A atitude de Rowling frente a necessidade de representação das diferenças se aproxima muito aos comportamentos da criminologia positivista, em que “a memória seria impressa nos corpos” (CUNHA, 2002 apud BATISTA, 2016) e as pessoas que fugissem à regra estariam marcadas para sempre.

REFERÊNCIAS: BATISTA, V. M. O positivismo como cultura. Passagens, v. 8, n. 2, pp. 293-307, 2016.
Corpo físico
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"A Sra. Dursley era magra e loura e tinha um pescoço quase duas vezes mais comprido que o normal, o que era muito útil porque ela passava grande parte do tempo espichando-o por cima da cerca do jardim para espiar os vizinhos." (ROWLING, J. K. Harry Potter e a Pedra Filosofal. 1ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2015, p. 1)
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