Submission information
Submission Number: 48
Submission ID: 48
Submission UUID: 4af91b75-77bc-4a2b-b41f-9c56ce37a09d
Submission URI: /form/insercao-de-dados
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Criado: Sex, 08/16/2024 - 09:23
Completed: Sex, 08/16/2024 - 09:24
Alterado: Sex, 08/16/2024 - 09:24
Remote IP address: 10.2.0.212
Submitted by: Anônimo
Idioma: Portuguese, Brazil
Is draft: Não
Webform: Inserção de dados
Arhon Inacio dos Santos
Repercussão do caso Imani Khalif nas redes sociais
O caso de Imani Khalif, boxeadora argelina, surtiu muitos comentários nas redes sociais, pois reacendeu a discussão acerca da participação de atletas transexuais nas modalidades de seus respectivos gêneros. Nas mídias digitais, pessoas começaram a acreditar que Imani era atleta transexual – o que foi provado falso, mais tarde – e por isso não deveria estar participando da disputa feminina. Em um post sobre o assunto feito no Instagram pela pesquisadora e socióloga Lilia Schwarcz, pode-se observar diversos comentários que demarcam a intolerância discursiva. Entretanto, para o fim da presente pesquisa, optamos pela imagem inserida abaixo.
A análise da discursividade deve partir dos termos escolhidos – é necessário entender o motivo de tais adjetivos serem considerados pejorativos: pessoa que menstrua ou pessoa que engravida são termos guarda-chuva para acoplar todos os gêneros que se sintam incluídos; torna-se um problema, entretanto (e, desse modo, pejorativo), porque rejeita a binariedade imposta pela sociedade (homem e mulher, masculino e feminino, de forma clara e demarcada). Além disso, pode-se observar, ao final do comentário, que a pessoa faz questão de flexionar o gênero no masculino (“defendê-lO”) – dessa forma, assume um lado e uma opinião de acordo com as palavras que usa – ou os termos que se recusa a usar.
O caso de Imani Khalif, boxeadora argelina, surtiu muitos comentários nas redes sociais, pois reacendeu a discussão acerca da participação de atletas transexuais nas modalidades de seus respectivos gêneros. Nas mídias digitais, pessoas começaram a acreditar que Imani era atleta transexual – o que foi provado falso, mais tarde – e por isso não deveria estar participando da disputa feminina. Em um post sobre o assunto feito no Instagram pela pesquisadora e socióloga Lilia Schwarcz, pode-se observar diversos comentários que demarcam a intolerância discursiva. Entretanto, para o fim da presente pesquisa, optamos pela imagem inserida abaixo.
A análise da discursividade deve partir dos termos escolhidos – é necessário entender o motivo de tais adjetivos serem considerados pejorativos: pessoa que menstrua ou pessoa que engravida são termos guarda-chuva para acoplar todos os gêneros que se sintam incluídos; torna-se um problema, entretanto (e, desse modo, pejorativo), porque rejeita a binariedade imposta pela sociedade (homem e mulher, masculino e feminino, de forma clara e demarcada). Além disso, pode-se observar, ao final do comentário, que a pessoa faz questão de flexionar o gênero no masculino (“defendê-lO”) – dessa forma, assume um lado e uma opinião de acordo com as palavras que usa – ou os termos que se recusa a usar.
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